![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgif4GdKq-CjB0T0469L7zqCnhwmJz_yvwkV25jFxqti0QyfYraEKFxfbeNsiZHhQdxtEGB3fEXEit3rosfcmV70LByuX0ysiqkIKPR8_XlX5V2uPpEsyTvy20a0IKwtk_xTPPEUcBaHC0b/s400/vision_by_xyour-2.jpg)
Às vezes o poema é como o nevoeiro da manhã
retarda-nos dentro de casa a triturar os sonhos
penetra-se nos ossos e na espinha
causa um calafrio intenso na boca
enquanto se não se põe de pé e se levanta
cega-nos com a fragilidade das palavras
mas faz música nas costuras do coração
João Manuel Ribeiro
Sem comentários:
Enviar um comentário