Quando um homem não nos
deixa viver, matá-lo é um acto
de legítima defesa
Leopoldo Maria Panero
(Foto de Natalia Drepina)
Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus