Desiste de falar Ninguém virá
abrir nenhuma porta responder
ao vazio Agradece
essas poucas migalhas Mendiga
seja a quem for apenas mais um dia
Abdica de tudo desse trono
de barro Estás enfim
longe da terra sim cada vez mais
fora de pé
fora de ti à deriva
talvez sem salvação A partir de hoje
deixaste de ser tu de dizer «eu»
O amor é talvez isto «Viver num
coração dentro de outro coração»
O amor é assim só te ensina
a perder
O amor desamor-próprio
Fernando Pinto do Amaral
Bom dia. Passando para me deliciar com as suas publicações. É maravilhoso o seu blogue. Gosto muito da sua poesia. Doce e maravilhosa..
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Tema de hoje
Manhã, nascer do sol, solfeja a cigarra no arvoredo
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Deixo cumprimentos poéticos.
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