![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWv2i6jPO8Y7uM48RQ7Is9TjR3feFaJItLWJgm18Fs6Ht46lfls1tJceWTyANJrqTN5sLIzGVfTZ5JV8btIlYKD7OIiPbXXJeNK-z9VRHIjONbz9zyj0jH0Tv8cgefIhyphenhyphenYDA3rxuur3sU-/s400/epitimologia%25281%2529.jpg)
Gruas no cais descarregam mercadorias e eu amo-te.
Homens isolados caminham nas avenidas e eu amo-te.
Silêncios eléctricos faíscam dentro das máquinas e eu amo-te.
Destruição contra o caos, destruição contra o caos, e eu amo-te.
Reflexos de corpos desfiguram-se nas montras e eu amo-te.
Envelhecem anos no esquecimento dos armazéns e eu amo-te.
Toda a cidade se destina à noite e eu amo-te
José Luís Peixoto
Ah, olhar maravilhoso sobre tudo que é concreto, para sublinhar com traço bem forte o que há de mais abstrato[ aparentemente ]: o amor.
ResponderEliminarLindo presente, Magnólia!
Abraço apertado.