Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
domingo, 21 de setembro de 2014
e vou-me embora com ar de borboleta triste, depois da chuva, e volto mais tarde
de peito cheio de rosas