Não digas nada, dá-me só a mão. Palavra de honra que não é preciso dizer nada, a mão chega.
Parece-te estranho que a mão chegue, não é, mas chega. (…)
Se calhar sou uma pessoa carente. Se calhar nem sequer sou carente, sou só parvo.
António Lobo Antunes
(Foto de Natalia Drepina)