A lenta máquina do desamor,
os mecanismos do refluxo,
os corpos que deixam as almofadas,
os lençóis, os beijos,
e de pé frente ao espelho interrogando-se
cada um a si mesmo,
já não olhando-se entre eles,
já não despidos um para o outro,
já não te amo,
meu amor.
Júlio Cortázar
(Foto de Sonia Silva)