segunda-feira, 26 de setembro de 2016




Morre-se de tanta coisa 
Quanto a mim morro-me de ausência
 morro-me com todo este céu a cair-me por entre os dedos; 
pedacinhos de memória pendurados 
morro-me também 
da melancolia 
quando tu, sem eu saber porquê, 
nem te aproximas nem acenas
 ah sim, também se morre de silêncio 






 Victor Oliveira Mateus
 (Foto de Ezgi Polat)