Morre-se de tanta coisa
Quanto a mim morro-me de ausência
morro-me com todo este céu a cair-me por entre os dedos;
pedacinhos de memória pendurados
morro-me também
da melancolia
quando tu, sem eu saber porquê,
nem te aproximas nem acenas
ah sim, também se morre de silêncio
Victor Oliveira Mateus
(Foto de Ezgi Polat)