terça-feira, 29 de agosto de 2017

a indiferença que magoa




vai ser sublime
 a dor que fica presa aos olhos, 
o amor exacto que perdura. 
Ensino-te maneiras, hebraico, filosofia, 
a diferença que magoa e mata,
 a indiferença que magoa e mata. Vai ser 
uma amizade sem tabaco nem drogas,
 quimicamente pura e sem sonetos. 
Mais tarde receberei a coroa de linho
 amoris causa, das tuas mãos decentes 







 António Franco Alexandre

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