Conta-me na pele os meus sinais
Nas veias quantos segredos
Conta-me na carne os vendavais
Que se levantam na ponta dos teus dedos
Diz em que ser eu me tornei
Do que sou feito e o que faço
Conta-me aonde eu regressei
Quando me contas no teu braço
Conta-me os cabelos quase cal
E o líquido cansaço do meu sexo
Conta-me este amor quase animal
Para que deus me faça nexo
Conta-me os meus cinco sentidos
Que há no teu nome e em mais nenhum
Conta-me que estando os dois unidos
Só se pode contar até um.
João Monge
Tão bonito :))
ResponderEliminarHoje:-{B-C Poetizando} Rodopiando em delírio.
Bjos
Votos de uma boa noite
Intenso. Gostei
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