Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
É Natal, nunca estive tão só. Nem sequer neva como nos versos do Pessoa ou nos bosques da Nova Inglaterra. Deixo os olhos correr entre o fulgor dos cravos e os dióspiros ardendo na sombra. Quem assim tem o verão dentro de casa não devia queixar-se de estar só, não devia.
Olá:- Ao ver a foto também ficou tudo acesso em mim (lol)
ResponderEliminar--
Votos de feliz continuação de boas festas
..
*** Abraços de Saudade ... Amor que chega ***
É Natal, nunca estive tão só.
ResponderEliminarNem sequer neva como nos versos
do Pessoa ou nos bosques
da Nova Inglaterra.
Deixo os olhos correr
entre o fulgor dos cravos
e os dióspiros ardendo na sombra.
Quem assim tem o verão
dentro de casa
não devia queixar-se de estar só,
não devia.
Eugénio de Andrade
Obrigada flor...este é um dos poemas que mais gosto
EliminarLINDO! Boa tarde!
ResponderEliminarContinuação de festas felizes...
---> Abro a janela ...
Beijos e um excelente dia.
UMA PUBLICAÇÃO FASCINANTE:))
ResponderEliminarHoje:- No labirinto dos meus pensamentos
Bjos
Votos de uma óptima Quinta-Feira