— Vais.
Mas espera-te o mesmo. De vez em quando, abre-se uma nesga na indiferença do mundo e um freixo torna-se claro,
uma sebe, uma ponte, um muro, a pena de uma rola, os lábios, uma palavra. Deus. É ali. E eu vou.
Olhos abertos para a desolação de uma casa no meio de um ermo, de um vento cor de barro. De uma voz.
E não se abria uma porta, nem se dava um passo. Só a voz tinha princípio e fim. É ali. O braço esticado à minha frente.
E o dedo indicador, cheio de nódulos, a apontar.
E os meus olhos.
Que se lembram.
Lembram-se de ver
Rui Nunes
(Foto de Mariam Sitchinava)
Aplausos. Excelente:))
ResponderEliminarHoje : Dança...leviandade minha...
Bjos
Votos de uma óptima Noite.
Intenso e maravilhoso!
ResponderEliminarBeijos e um excelente dia!