sábado, 26 de outubro de 2019

morro-me de ausência



Morre-se de tanta coisa 
 Quanto a mim morro-me de ausência
 morro-me com todo este céu a cair-me por entre os dedos;  
pedacinhos de memória pendurados
 morro-me também 
 da melancolia
 quando tu, sem eu saber porquê,
 nem te aproximas nem acenas
 ah sim, também se morre de silêncio 






 Victor Oliveira Mateus

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