Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Os teus olhos continuam indecisos sem saber de que côr hão-de ser
Quando se esgotaram os caminhos que a razão poderia aconselhar-nos abrem-se os teus olhos, e com eles tudo volta a inundar-se da luz escura que dá sentido ao mundo e à minha vida
é no interior dos olhos que tudo acontece, que tudo muda e avança. a razão? a razão... apenas a musa da castração.
ResponderEliminarabraço!