Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
quarta-feira, 16 de março de 2011
Desarrumas-me as noites
Uma a uma, as coisas do mundo,
as noites desarrumadas, as mãos que as arrumam entre chama e sono.