quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dias Assim





O absurdo como silêncio
a escrita como sangue
a vida como recurso
a fala o sentido o corpo lá fora
o universo dos gestos subtraídos ao fogo.
a tentativa de nomear só o essencial.
um grito errante.
sobre a tua pele.
E os teus olhos.

O meu sal.




Isabel Mendes Ferreira





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