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Alguém joga xadrez com minha vida, alguém me borda do avesso,
alguém maneja os cordéis.
Alguém me inventa e desinventa como quer: talvez seja esta a minha condição.
Alguém dirige o teatro de sombras no qual fui ré sentenciada.
Finjo entender de tudo: ando de um lado e outro, faço gestos com a mão,
cuspo as sementes do fruto entalado na garganta como um grito:
Alguém aí pode me ouvir?
Ninguém reage, ninguém tenta aplaudir:
Nesse reino todos usam disfarces, menos a solidão.
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