domingo, 29 de maio de 2011

Coisas do amor


Nunca se sabe o que é para sempre, sobretudo nas coisas do amor.

E era uma coisa do amor, isto tudo.

São tão estranhas as coisas do amor que não se compreendem por inteiro.

Tem de se estar sempre a fazer suposições.

Nunca se sabe como e até que ponto e até quando.

Quando se perde tudo pela primeira vez fica-se com o terror de perder todas as vezes.

O primeiro amor dá cabo de nós.

E o último é sempre o primeiro.

Pedro Paixão

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