Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
domingo, 14 de agosto de 2011
Digo-te
Abro os olhos e digo-te:
ensina-me de novo a ter mãos.
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