Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
A mão
No verão inocente dos joelhos
à entrada da noite
como se a luz doesse
entre o desejo
e o espasmo lentíssimo relâmpago
a mão.