Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Janeiro
Pergunto-me desde quando deixou de haver futuro nas janelas. Janeiro dói nos olhos como areia e tu e eu estamos para sempre sentados às escuras no Verão.
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