Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Silêncio
matamos sempre o que amamos, matamos sempre alguém durante a nossa vida,
matam-nos sempre também, um pouco,
(ninguém devolve a dor à minha fala, porque não digo que me dói)