terça-feira, 12 de maio de 2015




quando nasceste aprendi a rezar. 
inventei estranhas e secretas palavras e chamei-lhe poema oração. 
 acreditei que essa ladainha de palavras silenciosas e macias nos iria proteger. 
a ti dos monstros que de noite vinham roubar-te as bolachas. 
a mim do medo do escuro

 ainda acredito