Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Espelho meu
Olho-me nos teus olhos.
Não tem fundo a pura madrugada em que me afogo.
Na minha cama desfeita ainda o (teu) calor se deita
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