quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Poema por ti


No espaço do meu corpo há um cheiro de maça verde
e eu habituei-me a esperar-te inteira
à beira do tempo enquanto as esquinas se dobram de espanto
Tu és a certeza nesta viagem pelo amanhecer tranquilo
em que a madrugada se despe das palavras quietas que cheiram a ti
Eu sou a incerteza da partida que sabe a desejo

Antonio Sem