sábado, 13 de novembro de 2010

...E de poemas

Os teus lábios parados eram a noite, o abismo e o silêncio das ondas paradas de encontro às rochas. O teu rosto dentro das minhas mãos. Os meus dedos sobre os teus lábios e a ternura, como o horizonte, debaixo dos meus dedos. Os meus lábios a aproximarem-se dos teus lábios, a aproximarem-se dos teus lábios, a aproximarem-se dos meus lábios... teus lábios.

José Luís Peixoto

1 comentário:

  1. Belíssimo, Magnolia!
    Belíssimo!
    Quanta sensibilidade de quem escreveu , e de quem postou...
    Abraço, querida

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