Os teus lábios parados eram a noite, o abismo e o silêncio das ondas paradas de encontro às rochas. O teu rosto dentro das minhas mãos. Os meus dedos sobre os teus lábios e a ternura, como o horizonte, debaixo dos meus dedos. Os meus lábios a aproximarem-se dos teus lábios, a aproximarem-se dos teus lábios, a aproximarem-se dos meus lábios... teus lábios.
José Luís Peixoto
Belíssimo, Magnolia!
ResponderEliminarBelíssimo!
Quanta sensibilidade de quem escreveu , e de quem postou...
Abraço, querida