Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Hoje
Hoje és todas as coisas que deixaste para trás
– uma casa abandonada de janelas estripadas –
és todas as coisas que me prometeste e esqueceste.
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