![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3L0u7HxD_iD2WDa1QqWt_OURGjz6TUuuDgaOcDYjJ65n-xYWCMEqlaFS1wFrwcHGiEL4WaxTiKnsYUS2OYD_R6KxX2yDr3C8kQOp6GXjHboURfqjSpIBHFcpAa2CjzDubOAAOBFGcBgzS/s400/img_menu.jpg)
Mas sente agora a minha crueldade sem defesa, porque to confesso e confesso em verdade e com verdade: se de alguma coisa tive medo foi do teu riso trémulo e poroso como um desmaio, do recorte dos ombros, da tua camisola verde - de um poema de Byron.
E, sobretudo, sim, da tua grande, da tua imensa tristeza.
E só por isso me doeu o deserto que te (e me) arrastava; tantas as mágoas, as afinidades, as cumplicidades.
Porque nós somos únicos e raros.
Juro.
Eduarda Chiote
Sem comentários:
Enviar um comentário