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não procuro um amor entre os cardos, se é entre os cardos que me vês, procura
pensar que um amor não se perde por ali nem por ali se deve encontrar. se estou
entre os cardos, meu amor, é para te esquecer e se me vires, pensa que é por ti, absolutamente por ti
que procuro apenas dores, apenas fardos, para lentamente matar o meu coração. e
se me vires cair, se entretanto me vires no chão, não me apanhes, não me ajudes, pensa que
já ninguém passeia nos cardos e que o amor, para castigo dos que morrem, recomeça
num outro lugar, seguramente à tua espera. depois sorri mesmo que te seja difícil, se por
mais difícil que seja para mim ver-te sorrir é entre os cardos que devo partir, quando
fugazmente te souber passando, tão parecida com ires buscar a felicidade sem mim ...
valter hugo mãe