Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Talvez
Repara, através dos meus olhos descobrirás como é grande a tristeza do mundo. Apenas isso.
E quando aqui não estiveres, espetarei todas as facas que encontrar nas paredes febris da noite. Talvez sangre dos pulsos.
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