sábado, 21 de fevereiro de 2015




Até quando no túnel sem saída, 
no bosque feito de espinhos, no poço? 
Até quando instalada na esperança 
dos que nada esperam? 
Até quando perdida em labirintos, 
em cidades sem luz, em pesadelos 
que não terminam quando acaba o sonho? 
Até quando engolindo
 névoas espessas, desconcerto, vertigem? 
Até quando sem ti? 
Até quando com outros?





 Amalia Bautista
(Foto de Nishe)