Não espero nada. Mas do nada quero tudo. A absoluta negação. A sala do fundo, não o pórtico.
Um negrume tão escuro que o imagino estalando em centelhas de uma luz desconhecida.
Sangrando luz. Tormento sem desespero. Aliviado. Etéreo e eterno.
Dôr no fundo dos olhos bem abertos.
Miguel Martins