Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
sábado, 5 de dezembro de 2015
ando, por aí, com a memória magoada,
desavindo com o presente, farto de palavras engomadas para o futuro.