Deu-me ordem de despejo
o senhorio do meu coração,
o que me fornece água e luz,
diz que gasto muito,
é um preço caro a pagar,
e que deixo a casa fechada
entristecer
ele quer janelas abertas
o riso solto das mulheres
em voo picado
assustado vaguearei pedindo água
luz não
que não quero ver
não quero saber
o que vai ele fazer
com a casa onde me enterrei
sobre mim deixei crescer uma árvore
Ana Paula Inácio
Que bonito Ana!!
ResponderEliminarGosto muito deste poema, Sónia
EliminarBj
Amar às vezes é caro...
ResponderEliminarSó às vezes, Luis
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