De pouco servimos. Caímos e decaímos, pintamos de branco os muros do sono,
regressamos sempre à mesma hora às agruras de uma casa,
solitários como as águias e os fantasmas no interior de si mesmos.
Quem nos quer? Quem nos reclama?
Talvez seja melhor assim. Andamos de aqui para ali,
subimos e descemos, arrancamos as urtigas,
assustamos as rãs, deixamos que o vento leve
os gemidos do nosso outono.
José Agostinho Baptista
Intensas e lindas -palavras! Linda imagem também! Gostei! Belo post! beijos, chica
ResponderEliminarGostei bastante ! Obrigada pela partilha!
ResponderEliminarBeijo e um excelente dia!