Tudo o que da luz
desce e antigo finda
na saliva da voz,
guerras do orvalho
na manhã dos meses,
águas pelo musgo,
janelas com sol,
tudo nos falseia,
nos lança do centro
onde o corpo dorme.
Já sem o repouso,
o esquecimento,
os olhos fechados
para te não ver.
Joaquim Manuel Magalhães
(Foto de Laura Makabresku)