domingo, 24 de janeiro de 2016




Para o caso de chover na tua rua
 e quereres enxugar o corpo 
entre meus braços 
Para o caso de o silêncio te acometer 
e recordares a língua estranha 
que aprendeste a meu lado
 Para o caso de regressares
humedecendo as lembranças de luas 
Para o caso de o trópico te reclamar
 impaciente entre seus verdes
 Ou para o caso de ser noite na tua morada 
deixarei aberta a porta.






 Josefa Parra