segunda-feira, 6 de março de 2017




procurar o lugar que se esquiva, habituar-me à contínua fuga do mundo, 
permitir em mim o sítio onde a palavra se apagou, repousar nele como quem encontra a serenidade na desolação, 
perder, perder cada vez mais até ao indizível, não falar, não escrever, para enfim recomeçar: 
a estrada é a espera de um nome. 







 Rui Nunes
(Foto de Laura Makabresku)