Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
sábado, 3 de janeiro de 2015
para não morrer de espanto, para poder com isto, para não ficar só e doido, é que inventei a insignificância, as palavras