Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
quando miúdo, corria pelos silvados fora com um balde de praia para colher amoras. havia-as encarnadas e negras, mas aquelas que faziam as minhas delícias eram as que anunciavam o final do verão... mesmo que os meus olhos acenassem a despedida marejados de saudade... um beijinho!
Lindíssimo poema, querida Magnólia!
ResponderEliminarFico encantada com sua capacidade de síntese e criatividade...
Beijos, amiga
quando miúdo, corria pelos silvados fora com um balde de praia para colher amoras. havia-as encarnadas e negras, mas aquelas que faziam as minhas delícias eram as que anunciavam o final do verão... mesmo que os meus olhos acenassem a despedida marejados de saudade...
ResponderEliminarum beijinho!
Magnólia:
ResponderEliminarDescobri o Albano Martins muito por acaso há, sensivelmente, 8 anos.E fiquei fã.
Este é particularmente bonito.
Beijo
nota:
adoro amoras...e, então, apanhá-las nas silvas?
adoro!
Excelente!! Muito bem pensado!!
ResponderEliminarPor aqui estou me deliciando com o outono!!!
[]sss