A todos
Que saíram às ruas
De corpo-máquina cansado,
A todos
Que imploram feriado
Às costas que a terra
extenua –
Primeiro de Maio!
Meu mundo, em primaveras,
Derrete a neve com sol gaio.
Sou operário –
Este é o meu maio!
Sou camponês - Este é o meu mês.
Sou ferro –
Eis o maio que eu quero!
Sou terra –
O maio é minha era!
Vladimir Maiakovski
Mag,
ResponderEliminarTeu bom-gosto me desconserta. Cantas tão alto teus poetas preferidos, que subimos às alturas de teus escolhidos também. Maiakovski é ímpar, moça. Limpa do mundo a maldade, de maio a abril.
Abraço de admiração,
Pedro Ramúcio.
Simplesmente maravilhoso!
ResponderEliminarMaiakovski é demais...
Beijos
Que texto! E se a mensagem não é mais actual que nunca (mesmo que a mensagem de um poema possa ser...a de não ter mensagem nenhuma).
ResponderEliminarBelíssimo!
Um beijo!
Pedro já tinha saudades da delicadeza das tuas visitas meu amigo
ResponderEliminarBeijo
Zelia é sempre um prazer partilhar com quem passa por aqui as palavras que gosto...
ResponderEliminarBeijo
Jorge, Maiakovski que dizia preferir morrer de vodka a morrer de tédio...
ResponderEliminarBeijo