Uma rapariga tem sempre de ter algo a que entregar o seu coração, e a rapariga que chamo a estas linhas é nisso igual às outras. O que lhe aconteceu e a torna diferente é que amou perdidamente, e até tal ponto o fez que perdeu o coração e não mais o encontrou. Na verdade ainda hoje o procura, e não vê a hora de o reaver e poder amar de novo. É que uma rapariga sem coração é sempre, mas sempre, um caso perdido.
Luis Ene
esse é o risco de quem ama... perder e perder-se nos braços da própria paixão. todavia, quem ama perdidamente (como o texto sugere) não pode, jamais, arrepender-se de o fazer, pois, ainda que perdendo o coração, esteve mais perto da imortalidade e de si mesmo enquanto ideal de criação!
ResponderEliminarum beijo!