Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
quarta-feira, 29 de julho de 2015
Na boca reacendo uma navalha de lume para sufocar a solidão,
e as palavras que já nada podem revelar, nem ajudar.