eras daquelas raras pessoas que não podem ser imaginadas, e isso é um excesso, a camisa de um algodão marinho, as calças de bombazina malva que adquiriam outra cor e outra geografia quando por elas passavas as mãos, tudo podia ser descrito, tudo em ti era uma interminável descrição, cada zona do corpo, cada sorriso, desenvolviam-se lentos como o acto de os dizer, na verdade isto tornava-te alucinante, sempre admiti passar a minha vida na tarefa minuciosa de explorar os teus pormenores, todas as tardes neste café, por parede um vidro com insectos nele pousados e variáveis com as estações, ampliar-te, ampliar-te nesta reconstrução, até completamente te perder
Rui Nunes
Uma prosa maravilhosa. Muito obrigada pela partilha!
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Quero sair deste flagelo...
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Beijo e um excelente fim de semana.
"Vai ficar tudo bem
Olá:- Foto que mostra uma ternura magistral. Simplesmente amorosa, em sedução e textura.
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Saudações amigas e fraternas
Que bonito!
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