Agora sou apenas este corpo na
manta zebra a teclar umas letras com
o cheiro a laranja que não me sai dos dedos.
Tu também não me sais dos dedos.
Agarras-te à laranja e formas um pomar
um pomar feito de ti, quem diria
pensava que só servias para me
lembrares da pequenez das minhas
palavras.
Pequenas, pequenas, pequeninas
Nunca poderão sair grandes depois
das monstruosidades que já nos
dissemos. Nós não somos feitos de
acções, somos cobardes, escondidos
atrás de frases, aparecemos ao pôr-do-sol.
Um pomar
TU.
Cláudia R. Sampaio
Aquele trechozinho ali embaixo andou anos comigo. Gosto muito, e da foto ainda mais.
ResponderEliminarBeijinhos
Saudades tuas, Vanessa
EliminarBeijinhos
Boa tarde! Que poema tão bonito!!
ResponderEliminar-
Vagueio na abstinência ...
Beijos e uma excelente semana :)
NO amor devem existir todas as frutas. Até o limão...para a seguir se comer as cerejas...
ResponderEliminar,
Feliz semana
Cuide-se