Não sei por onde andas agora
lembro-te cada vez mais longe
em dias assim, de chuva, de noite
fechado nisto que não mudou
Vejo-te às vezes por essas ruas
se por acaso chega o Outono
ou dores antigas e maiores
vejo-te às vezes por essas ruas
E digo adeus, sincero, míope
as sílabas todas do teu nome
o único poema que sei de cor
e grito cada vez mais longe
Nuno Camarneiro
Adorei o poema! Obrigada
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Coisas de uma vida
Beijos e um bom fim de semana.