Trazemos no fundo do casaco
algumas canções usadas
— e achamos, por vezes, que
é para nós que as estrelas brilham,
entre prédios demolidos e amores também.
Acabamos, mais cedo ou mais tarde,
por acreditar no silêncio.
A felicidade, para outros, continua válida.
Mas disso, obviamente, nada podemos saber.
Manuel de Freitas
(Foto de Natalia Drepina)
Acho que é só o segundo poema que leio deste autor.
ResponderEliminarE reforçou a minha curiosidade
:-)