Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
O corpo queixa-se por instantes, agosto amarga.
Já quase ao crepúsculo procuras a casa, sempre quiseste saber se a profusão do silêncio era habitável.