quarta-feira, 20 de janeiro de 2016




o relógio, o chefe, os sapatos, as gravatas o aspirador, o fogão, o mecânico de automóveis, o transito, a tv, o sofá, o café, o tabaco, as chuvas, as luas, as chaves, as portas, a rede, a sede, o jardim, o gato, o aquário onde demasiados morrem afogados para lá da linha do equador. Então no limite da lucidez ou talvez da inconsciência, as palavras transformam - se em interrogações, o que foi feito de nós. Onde está a pessoa que eu sonhei, que eu queria ser, ou simplesmente o que eu conhecia! Chamam inconstantes aos que fazem demasiadas perguntas, e é solitária a procura das respostas






 Raquel Serejo Martins