Não tenho medo de sofás vazios
ficam na sala da minha lembrança
como adereços de uma vida acabada
Desde que te esqueci revive a esperança
Agora tenho outro à porta em certos dias
Deixo-o entrar levo-o para a minha cama
e passo-lhe a mão pelos cabelos
como tu me fazias
Gosto de ti como de um quadro de um poema
que o tempo torna nossos pessoais
Fazes parte de mim e tudo o mais
já está esquecido. Longe e acabado como tu.
Ulla Hahn
(Foto de Nishe)
Sem comentários:
Enviar um comentário